Nasce uma mãe, também


Nasce um bebê, nasce uma mãe.
Quantas vezes a gente já leu isso por aqui pela rede?
Mas o que vejo é a falta da essência que está por trás dessa frase. A gente renasce quando nossos bebês chegam ao mundo. E é muito cruel ver todas as pessoas ao nosso redor dando atenção só para o bebezinho. Sim, eles são irresistíveis. Todo filhote (de qualquer espécie) é fonte de fofurice e curiosidade; mas quando penso em seres humanos, empatia e amor ao próximo goto de nos colocar numa categoria mais complexa que os outros animais. Pois temos o discernimento da sociabilidade, do lugar do outro, da dor e das necessidades dos nossos próximos.
Por isso, aqui na Forma de Mãe, vez por outra gostamos de levantar a bandeira do “nasce um bebê, nasce uma mãe”. E tentar, pouco a pouco, externalizar que as reais necessidades desse momento são da mãe. o Bebê está bem amparado (claro, quando a amamentação está fluindo, e todas as outras variáveis estão controladas); mas em geral quem está com hormônios descontrolados, quem está insegura, e com a vida seguindo lá fora normalmente, somos nós, as mães.
Por isso, convido você a praticar essa empatia que com certeza você já sentiu na pele: compartilhem com uma amiga grávida e com os amigos que a rodeiam. Mais cuidados com essa mulher que está para renascer.
Um abraço,
;*
Ana Cecilia Coelho

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